São Sete pontos para te coser os dedos dos pés E recomeça o princípio, deitado no vício de não saber parar. És um cão. Perdeste o faro no fim do erro Mentiste a quem viste e quiseste-o ao largo Do que é simples, para não te pesar. És! Foste! Pensaste que me ias foder? Disseste e quiseste até morreres Pegaste nas tripas para fazeres retratos. 1, 2, 3, 4 E hás-de deitar-te no meu forçado. Desta vez ficas aqui guardada Mas não julgues que me partes pela quinta vez. Para quem pensas tu que estás a falar? Os cães chegaram Lembraram-se que queriam comer Os cabrões voltaram Vêm todos em matilha só para te ver Será que se deitaram com vontade de te ter? Outra vez? Será que me pararam para te pegarem pelo pescoço? São vontades que se pegam Colarinhos que se levam Para bonito parecer É mais de quantos? O desejo de partir suados. Mentes histórias enquanto partes dentes Mas que sentido tem se eu não vou ficar... Partido! Pensaste que me podias comer Quando te dei os meus olhos Eu só me queria cegar 1, 2, 3, não! Não há saudade que faça irmão Vês agora o que ele sentiu quando te deu o chão? Mas vais mesmo tentar continuar a falar? Os cães chegaram Lembraram-se que queriam comer Os cabrões voltaram Vêm todos em matilha só para te ver Será que se deitaram com vontade de te ter?