Vinte segredos que guardei para saber quem conheceste Um homem grande sequioso de triunfo Desfaz-se em gozo, lá para este. No oriente há a razão e lá em cima no ar um "porque não?" Vou e venho, mas que senso há nesta razão? Uma verdade, dois sentidos, duas perdas Nova sede e a vontade de ter as pedras Para atirar, para matar Quem me resolve quando eu abalar? Não hei-de ser eu Só posso ser Um ponto fraco Desejoso, inseguro, inapto Não há peso que me prenda no chão! Querias? Eu que dava e tu sentias Noventa dias de mordomias E o poder da ilusão Que mais segredos hei-de ter Para saber onde estiveste Perder o passo, no teu regaço E que sentido nesta merda? Que mais penedos hei-de atirar? Para acertar, considerar? No fim quem fica, para me consolar? Não hei-de ser eu Só posso ser Um ponto fraco Desejoso, inseguro Um ponto fraco Desejoso, inseguro