Sou nó da tua madeira Sou lenha da tua fogueira Sacode a poeira que eu vou me virar Sou roupa da sua tina Sou brilho da sua retina Engodo de santo, comida de alguidar Sou corte do teu machado De réis, eu sou teu trocado Seu lado ruim e o de se admirar Sou lodo de água-marinha Sou cheiro da tua cozinha Sou erva daninha que nasce em qualquer lugar Já vivi de ocasião Já mudei de opinião Já fui pedra, fui vidraça Mas com raça não fiquei no chão Fui valente, dei no pé Aprendi com a ralé Sou o samba com o brilho da lua O povo que grita nas ruas Sou a cara do Brasil Sou o samba com o brilho da lua O povo que grita nas ruas Sou a cara do Brasil ♪ Sou nó da tua madeira Sou lenha da tua fogueira Sacode a poeira que eu vou me virar Sou roupa da sua tina Sou brilho da sua retina Engodo de santo, comida de alguidar Sou corte do teu machado De réis, eu sou teu trocado Seu lado ruim e o de se admirar Sou lodo de água-marinha Sou cheiro da tua cozinha Sou erva daninha que nasce em qualquer lugar Já vivi de ocasião Já mudei de opinião Já fui pedra, fui vidraça Mas com raça não fiquei no chão Fui valente, dei no pé Aprendi com a ralé Sou o samba com o brilho da lua O povo que grita nas ruas Sou a cara do Brasil Sou o samba com o brilho da lua O povo que grita nas ruas Sou a cara do Brasil