Aquela boca sem dente Aquela boca sem dente que eu beijava (e aí?) Já está de dentadura Aquela roupa velha que você usava Hoje é pano de chão Mas eu mandei Mandei (reformar o barraco) Comprei geladeira e televisão E você, e você me paga com ingratidão E você, e você me paga com ingratidão Mas o que mais me revolta É que não reconhece o que fiz por você Obra da fatalidade eu ser desprezado Sem saber por quê Você zombou de mim Só fez me aborrecer Sinceramente eu hei de lhe ver sofrer Você zombou de mim Só fez me aborrecer Sinceramente eu hei de lhe ver sofrer Laiá laiá laiá, laiá laiá Laiá laiá laiá Laiá laiá laiá, lalaiá laiá Laiá laiá laiá Laiá laiá laiá Sinceramente eu hei de lhe ver sofrer Ô Irene, (ô Irene) Ô Irene, (ô Irene) E vai buscar o querosene pra acender o fogareiro Vai buscar o querosene pra acender o fogareiro Eu disse ô, Irene Ô Irene, (ô Irene), ô Irene Ô Irene, (ô Irene) E vai buscar o querosene pra acender o fogareiro Vai buscar o querosene pra acender o fogareiro Saudade, amor, que saudade! Que me vira pelo avesso E revira meu avesso Puseram a faca em meu peito Mas quem disse que eu te esqueço Mas quem disse La lalaiá lalaiá Laiá lalaiá lalaiá lalaiá lalá Lalaiá, lalaiá lala, laraiá La lalaiá laiára Laiá lalaiá laraiá laraiá lalá Lalaiá, lalaiá lala, laraiá La lalaiá laiá Que beleza!