Erros de paralaxe, bocas com esparadrapo, alguns reféns da imagem
Outros reféns do papo.
Dessa fissura escapo, porque sei que
O nosso ponto cego sempre foi o ponto mais fraco
Dá suas remadas enquanto cê tiver no barco, vice?
Isso aqui não é um cruzeiro pra Nikiti
Bueiros vomitam as verdades sobre a vitrine
Com mantos numa marquise e trapos na fashion week
Se tem, realize, não tema, não mude teu foco na crise
Não gaste a grana do rango num yeezy, avise os que virão...
Que quando os sentimentos são preservados, vontade e
Destino convergem para a mesma direção
Para ter oportunidade, quantos não têm princípio só que
Os meios estão compensando o final
Mas ficam vidrados em só uma maçaneta que acabam ignorando
As outras portas do local
Visao ampla, arranca a tampa da cachola, dropa a rampa
Ou catranca ou passa a bola, ou cê trampa ou baixa a bola
Vida desbanca, os infladores de ego, tirania e seus redentores
Da desordem e regresso
Saiba que impossível dar voz a voto nulo, por isso
Friamente calculo, eu escrevo não estipulo
Nao gostou? Toma no culo...
Daqui pra fama pode ser 2 pulo, mas eu sou um alvo
Fácil se eu ficar em cima do muro
Embarcação desaportou e se perdeu faz tempo
De algo sólido restaram sedimentos
Independente do sonho eles vão gorar, suas manias
Cotidianas são asas ou âncoras?
Escolha no que acreditar, acredite no que escolher
Agradeça sempre ao encher os pulmões
Por qual dos sentidos cê vai deixar se guiar
Se bocas tem confusões, olhares tem confissões
REFRÃO
Ao focar no que estava a um palmo de distância
Esqueceu o panorama e não foi capaz de enxergar
Mas o que adianta você focar o mundo todo, se as
Pessoas do seu lado nem recebem seu olhar
Ao focar no que estava a um palmo de distância
Esqueceu o panorama e não foi capaz de enxergar
Mas o que adianta você focar o mundo todo, se as
Pessoas do seu lado nem recebem seu olhar
Assumo evoluo mais quando erro,
Musica me afastou desse conceito subalterno
Sempre esteve escrito, maldito mundo moderno
Que tá fazendo Chaplin descarregar aos berros
Só quem é vai sentir o baque de um rap sincero
Não quero ser o novo Pac, nem Mc destaque,
De rimas um almanaque, mas nem que essa porra me mate,
Certamente eu não vou ser mais um de araque
Consequentemente, se eu plantar valor,
Conhecimento e inteligência
Colherei um público pensando a frente do tempo,
E fora de molduras consolidadas,
Fazendo com que as pinturas sejam para sempre quadradas
Os que faz os irmãos de escada são ninguém
Vou buscar uma mesa farta que é pros meus comer também
Morô? Sai do nada, botando a cara, passando a régua,
Mostrando a voz cabreira que o interior carrega
Step by step, sente o CEP,
015 cabuloso metendo a tag no cheque.
Lançando clássicos que a juventude nem conhece,
Mas quem tem essência aprecia e nunca esquece
Por conveniência farão absurdos, agirão como atores,
Meu rap é sujo mas nunca nos bastidores
O bagulho é muito mais que entretenimento,
A cena do rap é foda, e é você quem decide o enquadramento