É o corre no córrego
Atenção nos corredor
Presta atenção ao redor
Aqui patrão já foi vapor
Eu tô com os monstro da VP
Eu fumo ganja, não vape, i don't like
Quem quer muito aparecer
Fala o que não sabe
Tá aonde não cabe
Tive que aprender pra ensinar
Tudo tem sua fase, espera uma virtude
Que pra ter não é muito fácil
Pra bater não é macio, nóis ágil, tio
Esses boy que é frágil, puta que pariu
No mínimo é o máximo, vamo pra próxima
O tempo não para
O dia é outro se eu tô de cara, se eu tô de gole
Se eu tô com fome, se eu tô com ela
Se eu tô na mesma, se eu tô com a moeda
Se eu tô na sexta, se eu tô na beca
Se eu tô no beco, se eu tô com pressa
Se eu tô de dread, se eu tô sem o beck
Se eu tô sem o Back, se eu tô sem o bic
Se eu tô no limite, segura o ataque, não falta apetite
Se não for pra da suporte, não vem dá palpite
Poucas ideia pra loki, o fim é triste
Às vezes nem sabe porque morre, já vi vários cheio de marra
Cansar de tanto latir, mas no final nem morde
Bondade não se mede, se é meu sonho cê não toca
Quantos dentro da toca, sagaszão de internet
Longamente breve, salve selva de pedra
Pra essa alma inquieta, cheia de perda, o espírito quebra
Se der boa me leva, eu sou o pixo na janela
Vai lavar essa cara e deixa de ser um ramela
Educação vem de casa, respeito vem de quebra
Amor não se cobra e não se nega
Quanto tempo que resta, o mundo testa
E as coisas mudaram quando eu mudei de cela
E eu vou por aí tomar uma com o Ari
É que SP é cinza, então vamo se colorir
Tá ligado né, cachorro, que nós não tem pedigree
Mas temos que persistir
Porque se dependesse deles nois não tava aqui
(Mas não tava aqui mesmo)
(Quem que vai apertar o próximo? Miséria)
(A caminhada é longa, mas o passo é firme tá ligado?)
Contemplando símbolos na parede da selva rupestre
Cavernas de kitnet, reino dos ventríloquos
Memo céu, outro cep, é o bololô sem bola de cristal
Tesoura pra marionete, arma letal
Jogo um na cuia, faço a mucha e vou
Cartas na manga ou balas na agulha seja como for
Pra que ser dogmático, polêmica?
Caguei pra falas acadêmicas que nunca acabaram em uso prático
Patrimônios conquistados, tô mais pra kms rodados
E com quantos ainda conto do lado
Cuidado com quem encosta em
Quem quer dinheiro a qualquer custo, normalizara faca nas costas
Tem que ser craque, uma pá na croco
De lage nem resolveu latir e a vida te cobrou
Cão coragem, maldades do mundo moderno
Não se trata de blindagem quando o inimigo pode ser interno
Pode ser ser maléfico se for do lado certo
Eu que não vou ditar o rumo de um ponto que só eu enxergo
Enchente inevitável, tampa de bueiro aberto
Alquímicos, periféricos, matam bola do perímetro
Eu customizei minha malícia
No sapato evito salafrários
Com os iguais eu torro a iguaria, mas é necessário a sintonia
Pra não morrer solitário memo' tendo companhia
A vida é um sopro e eu sou só um trago (só um trago)
Retrato dos pedaços que catei pelo trajeto
A vida é um trago e eu sou só um sopro (só um sopro)
Retrato das lacunas que enxerguei no outro (que eu enxerguei)
A vida é um sopro e eu sou só um trago (só um trago)
Retrato dos pedaços que catei pelo trajeto
A vida é um trago e eu sou só um sopro (só um sopro)
Retrato das lacunas que enxerguei no outro
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