O caos não tem estado, nem figura Ele não pode ser imaginado É um espaço que só pode ser conhecido Pelas coisas que nem existem E ele contém um universo infinito (Continua assim, quem viver verá) (Continua assim, quem viver verá) (Continua sem, quem viver) (Continua assim, eu lembro pra você) (Continua sem, quem viver) (Continua sem, quem viver) (Continue assim, essa é minha sina) (Minha sina, eu lembro pra você) E quem trabalha sente o que é bom ou o que é certo A insanidade passa longe e a loucura perto Porque o sonho é bastrato e a cidade é concreto Tô preferindo me drogar do que ficar quieto Os mais locos do Catete seguem agora o beat Mirando o topo, aqui pra nós nunca vai ter limite Então relaxa e senta ai, embarca na sessão Porque um dia a onda passa, mas a ideia não É, mas a ideia não... E quem viver verá, há, há E quem viver verá, há! Por mais que causa, aqui embaixo é comum Divindade é um milagre, aqui embaixo é comum Aqui embaixo o muro e o ódio é comum A pobreza e a riqueza aqui são comuns Eu vi meus manos indo pro outro lado (hã) Eu vi que a vida é mesmo descartável Eu sei que a morte é inevitável (hã) Mas morrer cedo, irmão, é inaceitável (hã) Antes prá nós o que era inviável (hã) Não existe nada, mano, inacessível (hã) O que ele fala que é impraticável (hã) Transforme tudo num plano infalível Ha, e quem viver verá É e quem viver verá É e quem viver verá Ou... ou sobreviverá Não vou vair, quem viver verá Querem meu mal, quem viver verá Será que é o amor que vai triunfar? (hã) Será que o ódio sobreviverá? (hã) Não vou cair, quem viver verá Quem viver verá Quem viver verá ♪ (Continua assim, viver verá) (Continua assim, viver verá) (Continua sem viver) (Continua assim, eu lembro pra você) (Continua sem viver) (Continua sem viver) (Continue assim, essa é minha sina) (Minha sina, eu lembro pra você)