Pro Brasil o Norte é invisível Passeio pra gringo Parquinho pro crime Artistas brigando entre si Cegos não percebem o real enemy, oh Cegos não percebem o real enemy, oh Cegos não percebem não, oh Pro Brasil o Norte é invisível Passeio pra gringo Parquinho pro crime Cegos não percebem o real enemy Cegos não percebem o real enemy Cegos não percebem, oh Pro Brasil o Norte é invisível Passeio pra gringo Parquinho pro crime Cegos não percebem não, oh V Xamã tá louco, quem és tu que diagnostica? As ruas da proximidade me lembram a Guernica Rima como as minhas poucas mentеs fabricam Os manos balançam a cabeça no sinal positivo Levaram meus еscritos a sério No meu caderno um raro minério Um colapso no mundo moderno Morrer é parecido com trocar de CEP Deuses falam comigo nas entrelinhas dos raps Não estou sendo convencido Ei, não serei breve Estou apenas começando Só estou te convencendo Antes que o mundo quebre Quem se atreve a se desdobrar pra que a semana prospere? Buscando sentido pro que ando sentindo O aperto de mão pode ser o bote da víbora Na verdade, a cidade é uma estante de livros Com histórias não lidas, não ouvidas, desde o princípio Rapidamente procria mentira Furtaram minha inocência esse mundo é um larápio Uma dúvida me tira: Tem ilusão no cardápio? Fica de bico calado lábios no abiu Pés no abismo Distante desse eurocentrismo Que aprisiona o indivíduo Na sala de vidro Que aprisiona o indivíduo No incompressível Na prisão de carne e osso habita um mostro invisível Pro Brasil o Norte é invisível Passeio pra gringo Parquinho pro crime Cegos não percebem o real enemy Cegos não percebem o real enemy Cegos não percebem, oh Pro Brasil o Norte é invisível Passeio pra gringo Parquinho pro crime Cegos não percebem não, oh VXamã em que dia cheguei Me mataram de novo e eu nem senti as bala O corpo de mais um preto jogado na vala Camburão, mundo moderno me lembra a senzala Roubaram minha humanidade e ainda me pedem calma? Geladeira vazia, céu sangrou naquele dia Eu e ela no mundo, as lágrima escorria O peso de uma vida que só nós sabia Ombros com dores demais, só ela sentia Preto ta fazendo dinheiro, é mercado negro Já derrotei o mundo, nego, eu não sinto medo Mataram meus irmão só por ter nascido preto Não sinto pena desses verme, não tenho respeito Acha que bater em mulher tá fazendo teu nome Filha da puta, eu sou mais mulher que muito homem Correndo maratona e nem sou atleta Tipo o pretinho na bike fugindo dos pela Pois avisa sua mãe que eu lamento o choro Nós ta cobrando o que cês deve e eu quero tudo em dobro Meu inimigo é o estado, não boy emocionado Só num encosta na minha pele, brilha tipo placo Esquerda de boy, caviar e beck Enquanto a pele preta é alvo dos moleques Dor de séculos, não cabe num sarau, mãe Eu tô na Vogue e não na página policial Pro Brasil o Norte é invisível Passeio pra gringo Parquinho pro crime Cegos não percebem o real enemy Cegos não percebem o real enemy Cegos não percebem, oh Pro Brasil o Norte é invisível Passeio pra gringo Parquinho pro crime Cegos não percebem, não Uoh