Aproximadamente seis e dez da manhã Há 18 carnavais Controlando o guidom Mais a noite que cai Mais um dia que bem Entende, vi, pra 23 calendários vivos de som Eu tô por aí Pedalando a magrela Yeah! A sensibilidade é uma antena Só o movimento liberta a estátua Vivo condenado à liberdade perpétua Foram ventos do sul Que passaram o farol E se me iluminou Nem vi Nem sei nem de onde vem No caso fui jogado ao mar Sabendo que Não sei do raso Não sei do fundo Só sei que o céu é o mar daqui Não tenho prazo Mudei o rumo Só sei que o som é o céu daqui Não sei do raso Não sei do fundo Só sei que o céu é o mar daqui Não tenho prazo Mudei o rumo Só sei que o som é o céu daqui Alguém diz ao poeta que a intenção é mais que o texto Fiel, o coração é mais que o terço Eu vivo no vão Entre a cova e o berço Um terço de mim canto O resto eu nem conheço Ladrão Play no Quasimoto Com a mandinga braba Capaz de baixar caboclo Fique atento quando oferecerem o mundo Se o castelo é teu A faxina não é do outros Sei não Chora coração Saudade de um amor que fez sucata virar som E o céu Tipo uma pintura viva E o Sol Possibilita a vida E o som É só loucura minha Eu sou O que eu não inventei ainda Deixa que eu vou Não dá mais pra cair Se não eu morro Vivo cena em chroma key Perdoe o céu Que trouxe ao chão Interferências que eu nem sei porque Fariam tanta interferência aqui O vidro que não vi Meti a fuça Me vi de novo Tudo que eu dizia Viravam vales de palavras Enquanto beijado pela hipocrisia Por me desconcentrar Por não poder pronunciá-las Péssimo com datas Passado morto Vivo a cada passo esquecendo o dobro Quando desfaço o fracasso sorrindo bobo A mágica de ter tudo Mas tudo solto Então cof cof Um salve pra minha tosse Que meu karma materno Hoje eu dividi com Tassy E o céu E o Sol E o som Que sou Não sei do raso Não sei do fundo Só sei que o céu é o mar daqui Não tenho prazo Mudei o rumo Só sei que o som é o céu daqui Não sei do raso Não sei do fundo Só sei que o céu é o mar daqui Não tenho prazo Mudei o rumo Só sei que o som é o céu daqui