3 da madrugada no estilo noite de insonia Desenhando levadas no exercício do ofício Essa é minha parada sou mestre de cerimonia Prova que essa jornada tá apenas no início Sou feito disso e muito mais Mas sem fazer cartaz É aqui que mora minha paz Livros amontoados Folhas espalhadas Discos pra todos os lados Anotações amassadas Ligo os teclados, a vitrola e a sp Não falta mais nada pra do meu jeito fazer Pra do meu jeito dizer Livre como tem q ser Iluminado como cada amanhecer Mas enquanto ele não vem Deixa eu ouvir o silencio A madruga calada No seu breu imenso Eu penso e repenso Tudo que a gente faz É tudo que a gente é É tudo que a gente traz. Muito pra fazer Alguns sonhos pra sonhar Pela musica, por cada coisa no seu lugar O silencio aqui impera A rotina é retomada De todo barulho que eu faço, na madrugada. Muito pra fazer Alguns sonhos pra sonhar Pela musica, por cada coisa no seu lugar O silencio aqui impera A rotina é retomada De todo barulho que eu faço, na madrugada. Um prisioneiro da madruga Enquanto a mente enxuga o que escrevi Sem memória recente para o que li Mais um deus nos acuda Não importa mais saber olha pra si, saber olhar pra si Que a musica aflora Mesmo com essa demora Deixo ela vir se for preciso que não seja agora Um filme na vitrola Os acordes no synth O silencio vem de fora Aqui dentro 3: 20 Não uso pra recado Meu verso é valioso O sample ta marcado No disco mais precioso do momento E sem contentamento permaneço na pesquisa Quem não é escorrega Só quem é desliza Na hora de sequenciar um lance Se errar aperte o stop Entra segunda chance Parece video game mas nem é Pressiono rec e o play Já perdi a noção de quantas vezes eu filtrei essa frase Mas ja passei de fase Sigo a saga Pois la no meu quarto nada se apaga E mesmo que eu não trago Acende-se uma luz Na madrugada perco o sono A musica conduz. Muito pra fazer Alguns sonhos pra sonhar Pela musica, por cada coisa no seu lugar O silencio aqui impera A rotina é retomada De todo barulho que eu faço, na madrugada.