É que eu sigo na minha fé, treinamento é marcial Posso ver além do véu, sinto a névoa fria cobrindo o quintal Quer levar meu chão, rei, não leva a mal Eu sei, cobiça é o início do final Guerreiro são, Kayuá som é talismã A missão é pra eternidade, irmão Verdade é semente pra plantar, 'tamo aqui pra lutar Pra morrer, pra aguentar furacão Quero ter, mas não é pra mostrar Pode crer que se for pra acumular Me dá só o que der pra levar no coração Pausa pro café, bota pra gelar no sal Ou se envolve ou mete o pé Eu vou ficar até a pá de cal Rega o ego dessas cobra nos Jardins do Éden Martela a cabeça dos pregos Se é assim que eles querem, tem veneno na lata Descarrego rima na semiautomática Hoje sua energia baixa não vai escurecer minhas prata (Qual é, Dowsha, quer pagar de criminal?) Não sou crime, irmão, sou firme, RJ não é um filme Respeito não tem pra comprar na vitrine Vê legal e não se aproxime, aqui nada é pessoal Aqui nada é pessoal Aqui nada é pessoal, ahn Na solidão que eu vejo o que mora no peito Lá fora nada é pessoal Meu medo é só o medo de tudo ter um preço E agora nada é pessoal Na solidão que eu vejo o que mora no peito Lá fora nada é pessoal Meu medo é só o medo de tudo ter um preço E agora nada é pessoal E agora nada é pessoal E agora nada é pessoal E a vida não é filme, mas mantenho o foco Distância de quem enche o saco e não o copo Mesmo cê sendo óbvio, não deixa de ser piada Eu procurei motivos pra tá sóbrio e não achei nada (não) Julgam toda a história mas só leram o resumo Mais frio que as bebidas que eu consumo, assumo Punho cerrado, sei pela causa que eu luto Um gole que é derramado aos que deixaram o luto Mundo é bola de gude perto das minhas ambições Onde eles enxergam crise eu crio soluções Já falei, somos reis, nada menos que o trono E o brilho das correntes é pra combinar com o dono Álcool se torna melhor amigo E o corpo de uma estranha, um abrigo Cada dia uma nova Eva me traz seu fruto proibido Deveria ter feito, não prometido A vida cobrando cada eu juro não cumprido Com juros compridos Procuro motivos, eles procuram amores Num casamento ou num enterro, flores são sempre flores Se dinheiro é problema, eu aceito esse karma E o que são dedos pra quem vem de onde se apontam armas? Na solidão que eu vejo o que mora no peito Lá fora nada é pessoal Meu medo é só o medo de tudo ter um preço E agora nada é pessoal Na solidão que eu vejo o que mora no peito Lá fora nada é pessoal Meu medo é só o medo de tudo ter um preço E agora nada é pessoal E agora nada é pessoal E agora nada é pessoal