Nem Photoshop deixa esse país bem na foto Não acredito que isso mude apenas com meu voto Talvez se cada um aqui fizesse a sua parte Só que os ricos não, tão mais preocupado em ir pra Marte Quem tem dinheiro é obrigado mesmo a ser esperto Nos deixarão analfabeto contra analfabeto Você em um hospital querendo só um atendimento Vendo o seu pai tremendo ali num banco de cimento Agora bota a sua crença em uma balança De um lado eu vejo a fé, do outro eu vejo a esperança São sentimentos parecidos em momentos dividido Só um tormento absorvido por uma criança Mente fechada eu sei que a ignorância tranca Cê veste luto e foi graças a uma arma branca Não compreende semelhantes vem de semelhança E morrer antes dos trinta essa é a minha vizinhança Só hoje vinte no instituto médico legal É tipo a Telesena, um resultado parcial Situação que me abalou, coração já congelou Foi isso que me tornou um soldado glacial Sei como é, panela e nada no fogão Quem da no pé raramente estende a mão a sua fé alimenta e mostra solução Nem sempre a luz no fim do túnel é um caminhão Sei como é, panela e nada no fogão Quem da no pé raramente estende a mão a sua fé alimenta e mostra solução Nem sempre a luz no fim do túnel é um caminhão Exibição em todo território nacional É o workshop como se tornar um cara mal Aí garoto sobe logo pro seu quarto vai Tapa o ouvido pro ladrão atirar no papai Onde quem veste a batina e reza o pai nosso Abusam das crianças e nem sentem o remorso Então eu faço o que eu posso e já que é uma rinha Padre tenta a sorte com a moeda, cara ou coroinha? Nem mesmo eles são imunes cometem pecado E até um vaga-lume é bem mais iluminado Não ter misericórdia é isso que a guerra ensina Muitos do que assim pensaram hoje tão com terra em cima É o resultado de uma experiência, a coisa é séria O mundo é o professor, sobrevivência é a matéria Nessa escola tão querendo ofuscar minha nota A pele é branca e mesmo assim eu vim buscar minha cota Não vejo graça o sofrimento não é anedota Se contentando com os restos, mas não é gaivota A estrada é longa mano, troca a sola da sua bota E pra quem da falha o mundo cobra igual agiota Sei como é, panela e nada no fogão Quem da no pé raramente estende a mão a sua fé alimenta e mostra solução Nem sempre a luz no fim do túnel é um caminhão Sei como é, panela e nada no fogão Quem da no pé raramente estende a mão a sua fé alimenta e mostra solução Nem sempre a luz no fim do túnel é um caminhão Olhos abertos com o trem se quer andar na linha O que não falta é arquiteto pra fazer casinha Intenção nobre não durou e o pobre quando faz gol Fica esperando a anulação do bandeirinha O mundo desabando e você no epicentro Tenta se adiantar, mas pro juiz é impedimento De nada vale seu esforço Antes andava em uma corda bamba e agora ta com ela no pescoço Não é a sua corda vocal, mas se concorda é normal Agente dorme para o bem, só acorda pro mal Não vai da mole nenhum pouco já que a vida é dura Se a selva é de pedra eu vou fazendo as escultura E eles só querem que eu seja um pouco maleável Onde matar a fome é crime inafiançável O ser humano é destrutivo Mas tenho fé e mesmo no mar morto eu sinto que existem seres vivos Não é pessimismo é que o bagulho aqui é bem precário E pra crescer na vida não é só o cogumelo do Mário Foda é saber onde chegar, mas não o itinerário Pessoas desapontam que nem lápis no primário Sei como é, panela e nada no fogão Quem da no pé raramente estende a mão a sua fé alimenta e mostra solução Nem sempre a luz no fim do túnel é um caminhão Sei como é, panela e nada no fogão Quem da no pé raramente estende a mão a sua fé alimenta e mostra solução Nem sempre a luz no fim do túnel é um caminhão Eu to te vendo irmão Toda essa dificuldade essa aprovação O crucial vôce ja faz mano Que é não se entregar moro? A cara é fazer valer cada por do sol mesmo e Vamo que vamo Tamo junto