Preso aqui na imensidão O que os meus olhos contemplam Me faz lembrar das tuas mãos O canto que voa, inibe o som Dos tempos mais difíceis ecoando na solidão Ah, nunca houve um céu tão cinza Que não conheceu o teu arco-íris Ah, não há um horizonte de imenso azul Que não caiba totalmente na tua íris Ah, uma milésima fração de segundo De gota de chuva, de um grão de areia, ah-ah-ah (Ah) eu nem tenho tamanho Me perco no mar da tua imensidão, ah Se com tuas mãos As mesmas que desenharam no chão Que enxugaram lagrimas Que são furadas, não existe razão Com essas mãos estabeleceu o infinito de estrelas no céu E de tantas riquezas que meus olhos nunca puderam ver E meu pensamento nunca pode prever tua glória! Toda essa imensidão é verdadeira adoração E eu só posso contemplar a ti Ah, nunca houve um céu tão cinza Que não conheceu o teu arco-íris Ah, não há um horizonte de imenso azul Que não caiba totalmente na tua íris Ah, nunca houve nada antes daquele Que é e sempre será o eterno Ah, e eu só posso depender e viver em você Não há nada mais certo (Ah) me perco no mar da tua imensidão Onde me encontra e nunca houve chance De você não me ver em um momento qualquer (Ah) nem tenho tamanho, mas teus olhos passam E me encontram a ti viver