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Marco Telles - Declínio şarkı sözleri

Sanatçı: Marco Telles

albüm: Devaneio, Pt. 2: O Precioso Evangelho de Cristo


E viu a mulher que a árvore era boa pra dar a comer
Agradável aos olhos e desejável pra dar entendimento
Tomou do seu fruto e comeu
E deu dele ao seu marido, que também comeu
Nossa jornada nos leva agora ao mais sombrio e pesaroso passo
O caminho que tomamos em direção
Ao conhecimento mais sublime de todo universo
Revela seu momento mais frio, chegue mais perto
Não são muitos os pés que percorrem-se desfiladeiro
Não é convidativo, não é agradável
Mas é necessário passar por este capítulo, portanto
Chegue mais perto, olhe de perto
Tudo que era perfeito, toda harmonia e paz
São tragicamente devastados no dia em que
O primeiro casal, deixa a se levar pelo desejo dos seus olhos
De olhos bem abertos, voluntariamente
E supondo que nenhuma consequência lhe sobreviria
Adão joga tudo por ar
Eva seguiu a serpente, Adão seguiu à Eva
E ninguém seguiu a Deus
Neste exato momento a criatura humana
Conheceu aqueles que seriam
Seus companheiros mais próximos
Ao longo dos séculos: a vergonha e a culpa
Entenebrecido de tais sentimentos Adão foge
Adão se esconde por sua própria conta Adão se veste
Eis a natureza do pecado
Eis o que ele faz de mais cruel
Afasta as pressas o homem de Deus
Com vãos pensamentos convence o fraco ser
De que ele pode se esconder, pode se vestir, pode se valer
E a menos que Deus proveja imediatamente uma cura
E chama de volta o pecador
Ele foge interminavelmente de Deus
E justificando-se com mentiras, acumula pecado sobre pecado
Até chegar à blasfêmia e ao desespero
Finalmente a pessoa pecadora preferirá
Acusar Deus do que reconhecer o seu próprio pecado
Porque esta é exatamente a natureza do pecado
Ele não permite que a pobre alma fuja de volta pra Deus
Mas antes, a força a fugir pra longe de Deus
Sempre, incansavelmente pra longe
O belo tornou-se bizarro, as cores perderam seu brilho
E criaturas perfeitas tiveram seu cerne corrompido pelo mal
Uma doença mortal se apoderou de toda humanidade
Submetendo a criação ao mais terrível sofrimento e agonia
E neste momento, o homem que antes era alvo
De toda bondade e provisão de Deus
Se faz então alvo de sua ardente ira
Culpado por desviar-se do padrão moral do Criador
O homem tem vagado pelos corredores da história
Como foragido, morto em seus pecados
Nascido da semente corrompida de Adão
Depravado radicalmente
Não perguntam por Deus nem desejam conhecê-lo
Não fazem ideia nem mesmo de sua própria condição moribunda
Uma vez que todos estão em trevas
Ninguém pode chegar ao pleno conhecimento de si mesmo
Sem que se acenda uma luz
Uma enfermidade de consequências severamente mortais
E que atinja pobres e ricos, homens de todas as tribos
Nas ilhas mais distantes, dos montes mais inóspitos
Nos tempos mais remotos, esta peste sempre esteve lá
Onde havia um homem pra respirar
Havia pecado, havia culpa, havia medo
Estava na prática de um homem que esquivou-se de ser leal
No pensamento de uma mulher que alimentou seu desejo mais letal
Na fala de um blasfemo, no sangue, na alma de um pequeno
Por um só homem entrou o pecado no mundo
E agora o que é nascido da carne é carne, por natureza filhos da ira
Cultivadores da mais arrogante inimizade contra Deus
Aqueles que são mais piedosos entre nós
Aqueles que são de boa reputação
Os que passam os seus dias em pacata observação
Estes ainda sim são tão culpados diante de Deus
Quanto o mais cruel assassino, os devassos e os opressores
Porque o que nos torna desprezíveis não é o que fizemos, é o que somos
Somos filhos de Adão
Nascemos debaixo da condenação que estava sobre ele
Tão santo e puro é o nosso juiz que diante Dele
O melhor de nós cheira mal e está apodrecido
Seu padrão moral é inatingível por nós
Ele é puro de olhos não pode ver o mal
Qualquer que tropeçar em um só ponto de sua lei
Está culpado de toda lei
E alma que pecar esta morrerá
Pois o salário do pecado é a morte
Não podemos nos esconder pra sempre
Deus julgará o segredo dos homens
Os pensamentos mais remotos
E por causa de sua justa justiça
Os perversos serão lançados no inferno
Irão para o castigo eterno pois no céu
Nunca, jamais penetrará coisa alguma contaminada
Corram por suas vidas, vistam-se do mais fino linho
Escondam-se por trás de sorrisos e finjam suas alegrias
Divirtam-se com o que é mentira
E todos vocês esqueçam-se da verdade
Armem circos, dancem, bebam e comam
Inflamem-se em suas paixões e depois escondam
Escondam suas convicções
Nos discursos intelectuais da mais pura insanidade
Fechem os olhos pra o caos
Olham no espelho e convençam sua alma
Convençam-a de que vocês estão seguros
Sob a mira da flecha certeira de Deus e mais seguros
Digam que é mentira a verdade
Digam que não sabem de nada
Tranquem a porta pra miséria e pra crueldade
Que insistem em testemunhar essas verdades
Sim sorriam, mas se não lhes parecer correcto tudo isso
Junte-se aos que desistiram
Existem ainda os que foram convencidos pela graça de Deus
Pra estes humanos finalmente acendeu
Não podem negar, não podem mais se esconder
Junte-se a estes pobres homens e simplesmente jogue-se ao chão
Convencido de que não pode livrar-se dessa condição, desta condenação
Jogue-se ao chão como um pobre homem do passado e diga
Tenha misericórdia de mim Deus
Sê propício a mim

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