Colcha de Retalhos é um negócio difícil de se costurar.
E na verdade, só tem graça quando os retalhos são tudo diferentes.
E dá trabalho justamente por isso.
Tem uns quadrados, tem uns triângulo, tem tantas formas.
Se a gente ajeita tudo pra ficar uniforme, fica feio, perde a graça, né?
Mas dá trabalho.
Essa Colcha de Retalho tá bonita demais, né?
Quer ver quem fez?
Foi esse povo aqui
Marco Telles, João Pessoa, na Paraíba; Felipe da Guia, também de João Pessoa, na Paraíba; a banda Calmará da Paraíba; Hipona, de Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco; Rodolfo Oliveira, também de Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco; a banda Catarina Vonbora, Paraíba e Pernambuco; Ana Heloysa do RN; Antognoni Misael de João Pessoa, na Paraíba; Chico Conrado, de Tabuleiro do Norte, no Ceará; Dri do Sol, de Salvador, Bahia; João Manô de Campina Grande, na Paraíba; Juliana Tavares, de João Pessoa, também na Paraíba; Julhin de Tia Lica, de Jardim do Seridó, no Rio Grande do Norte; Midian Nascimento, de Caruaru, em Pernambuco; Monique Patrício, de João Pessoa, na Paraíba; e Ramon Souza, da Bahia
A direção do projeto é de Marco Telles e a produção musical foi de Felipe da Guia, Marco Teles e Daniel Alves
Os arranjos, foi uma bagunça tudo encabeçado por esses três, mas uma participação significativa de todo mundo do Candiero que ia chegando no estúdio durante os meses de gravação.
Agora, a banda que construiu, que sentou na máquina de costura para costurar esses retalhos tão coloridos, tão bonito para esse povo todo cantar, não poderia ser outra: A banda Calmará; Marcellus Alexandre no baixo, Felipe da Guia, na guitarra, Bennett Oliveira nas baterias de Viral, Marco Zero, O velório da Solidão, Aos vivos, Tum Dum e Arrastão
Todos os teclados e sintetizadores foram colocados por nosso multi-instrumentista Daniel Alves, que também fez a bateria de Primeiro aqui, Porta do Sol, ar e Louvor em Brasilês, Oração e Caylé
A maior parte das percussões foram feitas por Julhin de tia Lica e Bennett Oliveira, mas também contamos com o talento de Emerson Feijão nas faixas Louvor em Brasilês, Arrê e Aos Vivos.
Teve guitarra de Mateus Farias, da banda Catarina Vonbora nas faixas, Louvor em Brasilês, Arrê e teve baixo de Victor Hugo Targino nas faixas Louvor em Brasilês, Aos Vivos e Arrê
Toda vez que aparecer uma sanfona foi Pedro Pablo, aqui de João Pessoa, que tocou essa lindeza, né?
Violino e viola foi a talentosíssima Isabel Brasiliano, lá de Natal.
Violoncelo foi desenhado pela amiga Mayara Ferreira, de João Pessoa.
Rabeca ficou por conta da acadêmica Carol Guimarães.
As batidas eletrônicas são de um rapaz muito criativo chamado Ian Bandeira, também da nossa Paraíba.
Os arranjos de metal ficaram por conta de Emanuel Barros e foram executados por um trio mágico de João Pessoa.
Emanoel Barros no trompete, Gilbert Monteiro no sax barítono esax tenor, Sabino Oliveira, no Trombone
A flauta doce em Aos Vivos foi delicadamente desenhada por Gilbert Monteiro
Todo o processo de gravação aconteceu entre Agosto de 2022 e março de 2023, nos estúdios Mutuca, Valentim estúdio e 1404 estúdio, na Paraíba
Uma das coisas mais bonitas desse projeto é que houve um enorme incentivo para que cada canção possuísse o maior número de compositores possível.
O pessoal se misturou muito para que cada canção tivesse sempre o rosto da maior parte do todo possível.
Vamos conhecer agora os compositores de cada faixa, né?
Viral é de Filipe da Guia, Marco Teles e Rodolfo Oliveira.
Primeiro Aqui é de Felipe da guia.
Porta do Sol de Fuba, Filipe da guia e Marco Telles
Marco Zero tem Felipe da Guia e Marco Telles.
Velório da Solidão a gente vê Ramon Sousa, Felipe da Guia, Marco Telles, Julhin de Tia Lica e Midian Nascimento.
Aos Vivos é de Ana Heloysa, João Mano, Felipe da Guia, Marco Telles, Ramon Souza e Daniel Alves.
Arrê é de Ana Heloysa, Marco Telles e Felipe da Guia.
Louvor em Brasilês é de Marco Telles, Felipe da Guia, Julhin de Tia Lica, João Manô e Rodolfo Oliveira.
Oração é de Rodolfo Oliveira, Marco Telles, Felipe da Guia e Daniel Alves.
Tum Dum é de Marco Telles, Filipe da Guia e Daniel Alves.
Caylé é de Felipe da Guia, Marco Telles, Ramon Souza e Daniel Alves.
Arrastão é do nosso querido Gerson Borges, Felipe da Guia e Marco Telles.
Oxipe de Cacuriá, essa é uma cantiga de roda do povo de São Luís, mas aqui, quem versionou essa melodia foi Marco Telles, Felipe da Guia, Julhin de tia Lida Sereno, Dri do Sol, Chico Conrado, Midian Nascimento, Rodolfo Oliveira, Juliana Tavares, João Manô, Karis Liszt
A mixagem e masterização do álbum fica por conta do nosso parceiro mais antigo.
O mais amigo e mais disposto, Victor Hugo Targino
Na capa do Colcha de Retalhos nós temos Teófilo Patrício Tavares vestido uma Colcha de Retalhos feita com pedaços de cobertas de vários artistas do coletivo candeeiro.
É uma forma que encontramos de representar a todos nós nas costas de uma das nossas crianças.
Essa colcha foi costurada por tia Beta Patrício
A foto e a arte da capa estão na conta de Paulo Gabriel e Filipe Machado
Essa voz que foi convidada pra narrar essa ficha técnica é minha, Julhin de Tia Lica
Muito obrigado a você que ouviu até aqui.
Que Deus te bendiga!