Arrê daiá Arrê daiá Disseram pr'ela assim A vida tem começo e fim Passe esse tempo como tu quiser Ajunte tudo que vier Não perca nada que tiver Olhe pro outro só quando puder Mas é outra balança que a equilibra É outro peso, outra medida Que não serve cega ao seu querer É noutro balanço que ela simbala Todo dia um vai e vem família de tantas casas Nessa estação o bilhete é nada ter Partiu, foi viver pr'além de si Desistiu de só existir Ei menina, Deus não dá ponto sem nós Morreu pra tudo que queria ser E o que ficou pra se dizer Na estação do tempo não se cansa de cantar Se a lei natural dos encontros É dar e receber um tanto A lei Divina do encanto É sem medida se doar Se o grão que morre na terra É semente que vida gera Partiu num trem deixando um rastro Vermelho colorindo o espaço Partiu, foi viver pr'além de si Desistiu de só existir (Ei menina) Deus não dá ponto sem nós Morreu pra tudo que queria ser E o que ficou pra se dizer Na estação do tempo não se cansa de cantar Foi morrer pr'além de si Desistiu de só existir (Ei!) Deus não dá ponto sem nós Viveu pra tudo que queria ser E o que ficou pra se dizer Na estação do tempo não se cansa de cantar Árrê, arrê a leraiárrê Arrê a leraiárrê Arrê, arrê Árrê, arrê a leraiárrê Arrê a leraiárrê Arrê, arrê Rumei, arrê alera remá Arrê alera rumá Rumá, rumá Rumei, arrê alera remá Arrê alera rumá Rumá, rumá Arrê!