Fechar os olhos pra não ver ao seu redor Não faz desaparecer do pensamento A desconcertante dor na face do amor Negligência em suas mãos é o penhor Da injustiça que alimenta e fortalece A injustificável poda da flor É preciso ser a voz Dos que nunca puderam falar A voz que não se quer calar É preciso ser a voz Dos que nunca puderam falar A voz que não se quer calar Um inocente cai e nossa alma Fica manchada de rubro Coerência estilhaçada cai pelo chão Os que creem se omitindo e se esquivando Como se bastasse apenas o erguer de suas maos Grito preso na garganta que se soltou O insuficiente é muito quando o nada É a última cartada e não lhe sobra opção É preciso ser a voz Dos que nunca puderam falar A voz que não se quer calar É preciso ser a voz Dos que nunca puderam falar A voz que não se quer calar Um inocente cai e nossa alma Fica manchada de rubro ♪ É preciso ser a voz Dos que nunca puderam falar A voz que não se quer calar É preciso ser a voz Dos que nunca puderam falar A voz que não se quer calar Um inocente cai e nossa alma Fica manchada...