Chama no Kalundu Embaúba, jatobá Chama no Kalundu Candongueiro e guaia Chama no Kalundu Embaúba, jatobá Chama no Kalundu Candongueiro e guaia Sinto a sua presença minhas raízes onde quer que eu vá Sigo atravessando pontes e portas Porque eu vim de lá e eu levo o cheiro da comida (fé) O jogo de botão (fé) Futebol descalço (fé) O meu pé no chão (fé) Acendendo sonhos em cada instante que eu sobrevivi E é sobre viver que me faz voltar pra minha raiz E é assim que eu quis e quero Escrever minha história Que é de João do Vale o poeta do povo na minha memória Que leva do banzo a quizomba E me faz tirar onda E levar consequências e queimar tudo até a última ponta A música manda no corpo e na alma De um lugar concreto e de fala De tambor que luta que é resistência mas também acalma Da vela acesa (chama) Da filha de oyá (chama) De gente que brilha cheia de axé Sabe como é que é (chama) Chama no Kalundu Embaúba, jatobá Chama no Kalundu Candongueiro e guaia Chama no Kalundu Embaúba, jatobá Chama no Kalundu Candongueiro e guaia