Você se lembra do tempo Estradas, trilhas remotas Cabelos ao vento Mochila nas costas A gente partia E seguia sem grana Ia de carona até de trem de carga No almoço comia pão com banana Ou então no jantar Pão com sardinha em lata Yeahhh Yeahhhhh Fogo no Horizonte Sol no Poente Caminhos errantes A lua nascente Num só instante incendiando o ar! Fuga pra Natureza Sede de Viver De sair e ver Toda a grandeza A magia, a beleza Da criação de Jah Só pra se sentir nas mãos d Jah! Graças ao Senhor! Da Prainha Branca As lembranças são tantas A ilha e a trilha Pra Camburi Na corredeira da Cachoeira Cristalina piscina Não longe dali Pedras aveludadas de musgo verde esmeralda E o som em cascata, no meio da mata As praias de Trindade eram ainda selvagens Da Rio-Santos acima A mochila no ombro Deus me livre a descida Com a chuva era um tombo O Caixadaço deserto, meio inabitado Era o Paraíso certo para um mochileiro cansado As noites dispertas, sentados na areia Ao pé da Fogueira Sentelhas inquietas fingindo-se estrelas A viola tecia loucas melodias Canções de momento perdidas no tempo Iacanga, Águas Claras Iguape, Ribeira Assis, minha cara Te guardo inteira São Luis Quão Feliz Te vive intensa Cidades ao Sol Ou sob a Noite densaaaa Ainda caço a lembrança de uma Lua Cheia De tão irreal Quase imaginária Deitado na praia Dormindo na areia Ou no banco da praça de uma rodoviária Yeahhhh Yeahhhh Fogo no Horizonte Sol no Poente Caminhos errantes A lua nascente Num só instante incendiando o ar! Fuga pra Natureza Sede de Viver De sair e ver Toda a grandeza... A magia, a beleza Da criação de Jah Só pra se sentir nas mãos de Jah! Você se lembra do tempo Estradas, trilhas remotas Cabelos ao vento... Mochila nas costaaaaasss... A gente partia E seguia sem grana Ia de carona até de trem de carga No almoço comia pão com banana Ou então no jantar Pão com sardinha em lata Yeahhhh Yeahhhh