Madrugada adentro, fuga do dia Deserto do Catar Procuro matar minha sede Um homem chega e paira o seu olhar Vejo em seu rosto uma luz E o convido a ficar Sua voz me constrange Anseio escutar Água viva, minha sede vem matar Vem comigo, não deixe a vida me devorar Pare um pouco, me abrace um pouco Me faz descansar, toca o meu rosto Me lembra como é bom amar ♪ Não compreendo esse tempo Se o dia clama, não posso parar Na esteira dos dias Meus pés cansados mal podem acompanhar Porém insistente, ele vem E tira-me do chão Anestesiado, decido me entregar Água viva, minha sede vem matar Vem comigo, não deixe a vida me devorar Pare um pouco, me abrace um pouco Me faz descansar, toca o meu rosto Me lembra como é bom amar ♪ Deixei de acreditar E em minhas mãos cansadas confiar Cansado de lutar Entrego em suas mãos meus dias Água viva, minha sede vem matar Vem comigo, não deixe a vida me devorar Pare um pouco, me abrace um pouco Me faz descansar, toca o meu rosto Me lembra como é bom amar Água viva, minha sede vem matar Vem comigo, não deixe a vida me devorar Pare um pouco, me abrace um pouco Me faz descansar, toca o meu rosto Me lembra como é bom amar