Olhando o tempo fora do lugar Com lápis e papel Matando o tempo a fim de rabiscar Todo o azul do céu E a porta aberta traz O vento do quintal Soprando faz lembrar minha condição Percebo que sou tão (frágil) (Frágil como folhas de outono) Tão frágil (Frágil como quem não tem dono) Aah ah, aah, aah, ah Eu deixo a luz do quarto se apagar Pra deitar no chão Pedindo pra teu lápis desenhar Meu papel de pão É fácil descansar nessa condição Pra logo despertar vendo as folhas pelo chão Me lembro que sou tão (frágil) (Frágil como folhas) de outono Tão frágil Frágil como quem não tem dono Tão frágil (Frágil como folhas de outono) Tão frágil (Frágil como quem não tem dono) E esse vento que soprou Me fez perceber que não estou Tão solto assim, tão solto assim