Eu me cansei de viver na superfície do viver De interpretar minha vida como um cientista Ou como alguém que possui todas as respostas Reduzindo a existência humana a teorias Como, então, viveremos? Como, então, viveremos? O que me resta é a angústia, o risco, e a decisão Do que fazer com o fôlego que enche meus pulmões De desfazer as amarras que me prendem a tradições De encontrar no serviço minha emancipação Como, então, viveremos? Como, então, viveremos? Eu vou perder essa vida que vivo aqui Incerto se irei encontrá-la de novo no fim E eu não prometo que essa é a solução Mas não escolher é escolha Como, então, viveremos? Como, então, viveremos?