É necessário acreditar por mais que pareça impossível Só parece, corre atrás Querendo ser o "pá" Mostrando ser quem eu não era Minha mãe trampava e eu na escola promovendo guerra Ouvindo Tupac, Projota e Emicida 11 Anos era o terror, o real dedo na ferida Bermuda no joelho, aba reta e Kenner no pé, a malandragem me atraía fih Roubei brinquedo do vizinho já que papai Noel sequer leu as minhas cartinhas Cansei de pedir grana pra mistura enquanto uns joga fora nossa panela vazia A vida que querem pra mim é suja e solitária Igual de meus irmãos com a liberdade saqueada Correndo pelo certo eu sou a bola da virada Tudo que eu passei não será em vão Escrevendo minha história com minhas próprias mãos Se for pra morrer... que seja por isso Se for pra viver... quero mais que isso Tudo que eu passei não será em vão Escrevendo minha história com minhas próprias mãos Se for pra morrer... que seja por isso Se for pra viver... quero mais que isso Honrando o nome de Maria e Josefa Pereira Transformando o sofrimento em aprendizado, guerreira Resistência tá no nosso sangue Fulano opina mas não sabe o que nós tem passado Acredito ter feito a escolha certa, larguei as treta, minha mãe fala "filho, não erra" Escolhas trazem consequências a maioria grave Opto sempre pelo Mic Isso incomoda à vera Troquei a bola e a chuteira por uma folha em branco Quem disse que é fácil nunca viu suor caindo Já sou vitorioso, mano Cutivando sorrisos pela minha essência Um passo de cada vez, treinando a paciência Quiçá cê não entenda da qual do punho cerrado Entre o certo e o errado, meio: pura resistência