Conto nos dedo os que se preocupam
Nem conto com os que somem e me culpam
Sem procurar saber com o que eles se ocupam, enquanto os meus lutam
Alguns sem nem saber pelo o quê mais
E o tempo não para, vai ficar de cara
Quando ver que ficou pra trás
Só eu sei o quão difícil foi levantar, mas tô de pé
Só sei que o meu caminho eu faço como eu quiser
Até melhor dizendo, como o bom Deus permitir
Rezo pra não morrer por dentro antes da hora de partir
O tempo passa e nada que cê faça consegue impedir
Fujo pra não ser decomposto por traças, correndo do fim
Se é assim, copo e cigarro na mão, um trago e um corte
Perto ou longe desse fim, certeza na vida é a morte
Fica parado então, que o mundo gira
Do alto de uma construção, bico se atira
Polícia que atira e tira a vida de quem não tem nada
Mais um corpo fica na calçada, madrugada das almas penadas
Mas, se vai mais um na caveragem de quem o desconhecia
Flagrei que a vida é um passaporte que berra um dia
Na caveragem do que desconhecia
Flagrei que a vida é um passaporte que berra um dia
Aah, mostraram que o mundo é sinistro
Fica esquisito, é ver pra crer
Vivo pra vencer, por mais que seja difícil
Resisto, pro compromisso prevalecer
Mas, tem função que desacredita
Não sei qual que é a fita
E também nem quero saber
Então me diz quem se habilita
Dinheiro que facilita
Mas nessa minha corrida, eu programado pra morrer
Aah, mostraram que o mundo é sinistro
Fica esquisito, é ver pra crer
Vivo pra vencer, por mais que seja difícil
Resisto, pro compromisso prevalecer
Mas, tem função que desacredita
Não sei qual que é a fita
E também nem quero saber
Então me diz quem se habilita
Dinheiro que facilita
Mas nessa minha corrida, eu programado pra morrer
Programado pra morrer
Programado pra morrer
Quem vai dizer que não é verdade
Mundo louco de pé na maldade
Submundano, inimigo interage
E age, bate de forma covarde
Abate muitos dos meus que se foram
Me pergunto como isso acontece
Resposta vem ao ver sua sombra indo embora quando escurece
A alma permanece às vezes meio que perdida
O cobertor já não aquece o corpo sem vida
Mas, respiro fundo, a vida segue
Sabendo que um dia ela acaba
Mantenho controle, não posso deixar que me leve
E mesmo que eu pudesse, eu prefiro traçar meu caminho
Pra não me deixar ser levado por rosas
A ponto de não escapar dos espinhos
Nasci sozinho, e ainda assim tenho por quem correr
Prossigo na mesma batida, sangue na corrida, sem retroceder
Vai chegar o dia de colher
Vai buscar o que cê plantou
Procura quem vai correr
Não lembra com quem somou
Só a verdade me interessa
O amor pelo corre, minha família
Minha cruz eu carrego, tipo pagador de promessa
Inimigo esperando uma brecha, e desvio da seta
Acerto meu passo, no certo caminho
E dos que tão sorrindo sei bem distinguir os verdadeiro dos falso
Daqui nada se leva, o ouro e a prata já têm dono
Da cinzas, cinzas, pó, o pó
E se subiu já não tem como
Quantos não anteciparam a ida na busca de um trono?
Dos que se foram e levaram minhas noites de sono
É, é a lei da selva de concreto
Esse mundo é tão sinistro que dizem que é dos esperto
Aah, mostraram que o mundo é sinistro
Fica esquisito, é ver pra crer
Vivo pra vencer, por mais que seja difícil
Resisto, pro compromisso prevalecer
Mas, tem função que desacredita
Não sei qual que é a fita
E também nem quero saber
Então me diz quem se habilita
Dinheiro que facilita
Mas nessa minha corrida, eu programado pra morrer
Aah, mostraram que o mundo é sinistro
Fica esquisito, é ver pra crer
Vivo pra vencer, por mais que seja difícil
Resisto, pro compromisso prevalecer
Mas, tem função que desacredita
Não sei qual que é a fita
E também nem quero saber
Então me diz quem se habilita
Dinheiro que facilita
Mas nessa minha corrida, eu programado pra morrer
Programado pra morrer nóis é
Certo é certo, é dê no que der
Programado pra morrer nóis é
Certo é certo, é dê no que der
Firmeza
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