Acabou-se assim, Ninguém jamais falou o que aconteceu E se fecharam nos seus camarins E se esconderam embaixo dos lençóis. Acabou-se assim, E as histórias nunca são reais E os falastrões anunciavam o fim Enquanto cada vez se amavam mais. Acabou-se assim, Penalizados pela compreensão E machucados pela decisão, De se esconderem em baixo dos lençóis, De se fecharem nos seus camarins, De se tornarem livres querubins. Acabou-se assim, Como se acabam todos (os) carnavais, Como se queimam os canaviais, Posto que é vida e um dia vai ter fim. Enfim, Se entregaram para qualquer um Na madrugada de um dia assim E entorpeceram-se nos cabarés E adormeceram em trévidos motéis E se tornaram alegres pastelões, Seguindo ao pé da letra as instruções... E dia a dia se tornavam cada vez mais iguais. Acabou-se assim, Ninguém jamais falou o que aconteceu Acabou-se assim, Como se acabam todos (os) carnavais, Como se queimam os canaviais, Posto que é vida e um dia vai ter fim. Enfim, Se entregaram para qualquer um Na madrugada de um dia assim E entorpeceram-se nos cabarés E adormeceram em trévidos motéis E se tornaram alegres pastelões, Seguindo ao pé da letra as instruções... E dia a dia se tornavam cada vez mais iguais. Acabou-se assim