No bolso, a caneta Bic Na cara, óculos escuros Pensando no meu futuro Vou remar pra moçambique Se ela deixa de xilique Juro que volto pra ela No mar com meu barco a vela Enfrentando desmantelo Pra chegar em Cabedelo Na porta da casa dela, ai, ai ♪ No bolso, a caneta Bic Na cara, óculos escuros Pensando no meu futuro Vou remar pra moçambique Se ela deixar de xilique Juro que volto pra ela No mar com meu barco a vela Enfrentando desmantelo Pra chegar em Cabedelo Na porta da casa dela, ai, ai ♪ Do outro lado do mar Amar é igual aqui Sofrer é igual amar sem fim Sofrer é igual amar sem fim ♪ Penso em passar por Luanda Depois que deixar Dakar Quem vive de navegar O vento é quem lhe comanda Mas se ela for pra varanda Gritando "Meu nego, fique" Esqueço de Moçambique Me aqueto no colo dela Escrevo um poema pra ela Com a minha caneta Bic