Tem certos dias em que eu penso em minha gente E sinto assim todo meu peito se aperta Porque parece que acontece de repente Como um desejo de eu viver sem me notar Igual a cor quando eu passo no subúrbio Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar Aí me dói, uma inveja dessa gente Que vai em frente sem nem ter com quem contar São casas simples com cadeiras na calçada E na fachada, escrito em cima que é um lar Pela varanda, flores tristes e baldias Como alegria que não tem onde encostar E aí me dá uma tristeza no meu peito Feito um despeito de eu não ter como lutar Eu que não creio, peço a Deus por minha gente É gente humilde, que vontade de chorar ♪ São casas simples com cadeiras na calçada E na fachada, escrito em cima que é um lar Pela varanda, flores tristes e baldias Como alegria que não tem onde encostar E aí me dá uma tristeza no meu peito Feito um despeito de eu não ter como lutar Eu que não creio, peço a Deus por minha gente É gente humilde, que vontade de chorar ♪ Valeu, obrigado!