Vi lá em cima no céu brilhando Mais de uma lua não estou na terra Nenhuma nuvem ninguém na nave Vênus ou Marte, aonde estou? Nessa solidão selvagem e silenciosa Clima carregado de suspeitas Eu espreitava, aguardava a hora exata De voltar pro meu planeta Súbito clarão veio de cima Num susto, num átimo Imprimiu uma mensagem numa pedra Um relâmpago elétrico Depois de ler e reler o texto escrito Constatei aflito Ser um ultimato, ser um veredicto Dizendo o seguinte: Abandone as esperanças Tudo por aqui é teia de aranha, seu mosquito! Você profanou a minha carne Com essa geringonça estúpida Daqui não sairás! Escute bem Nu-nunca! Pois agora aqui será teu paradeiro Pesadelo, purgatório, teu inferno Paraíso, nunca! ♪ Nunca! Pois agora aqui será teu paradeiro Pesadelo, purgatório, teu inferno Paraíso, nunca! E não adianta fazer essa cara De que entrou por um ouvido E saiu por outro, porque... Nunca! Pois agora aqui será teu paradeiro Pesadelo, purgatório, teu inferno Paraíso, nunca! ♪ Nunca, nunca! ♪ Nunca!