Sua voz Tão difícil de calar, não me diz mais nada Já não carrega mais O doce mel da abelha rainha Me deixe em paz, minha mãezinha Seus olhos Tão abertos quanto a sua boca já não vêem mais Que eu não tenho emenda nem vim de encomenda A vida que eu levo é só minha Me deixe ser, minha mãezinha Suas mãos Que deviam ser carinho como o coração Hoje são cerradas e lacradas, mamaê, mamaê Como um cofre de um banco qualquer Você antes de mãe é uma mulher Caminho Só eu sei do meu caminho e o quanto eu caminhei O que aprendi, o que errei, mamaê, mamaê Só eu canto a dor que é minha Me deixe só, minha mãezinha Não mime, não mime Não mime, mamãe, não me mime mais Não mime, não mime Não me mime, mamãe Não mime, não mime Não mime, mamãe, não me mime mais Não mime, não mime Não mime, mamãe Não mime, me mime Não mime, mamãe, não me mime mais Não me mime, não me mime Não mime, mamãe!