Nesse desalinho de costumes Vejo terra pó e muito estrume Há de cultivar a juventude Os valores noutra latitude Os valores noutra longitude Noutra dimensão que essa não Não deu pé, nem nunca foi seguro Esse mundo não tem mais futuro Há de se plantar um fogo brando Que ilumine todo um bando Bando de achados e perdidos Solitários interplanetários Que o ranço não os acompanhe Noutros cantos da imensidão Fome, guerra, peste e abandono Nem sequer existiam em ficção... Levarão o grão em semente plena Paz e a receita para o pão Solução a chave do problema Confiança na intuição Aos filhos dos filhos de quem sabe amar.