Na torre da igreja, num muro qualquer Em algum galinheiro, terreiro mulher O galo é sereste, ele é um seresteiro É relógio, é alarme escondido no puleiro Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Disputa na arena é de vida ou de morte A sorte lançada no brilho do esporão No centro da rinha ele ganha e explode Numa raiva danada ele come uma galinha Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ciscando na areia, comendo sujeira O galo é algo bem marcial Garanhão general de penas coloridas Numa aposta foi cego já não há mais saída É triste de ver sua crista caída Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Ê Ê paracatum paracumbá Faísca é o nome do galo citado Sua fama correu por todo o estado O olho que é cego segura a emoção O inimigo comendo a poeira no chão Ê Ê paracatum paracumbá