Lá em Trapuá
Lá em Trapuá
Lá em Trapuá
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Lá em Trapuá, estrada de Nazaré
Um pouquinho adiantado de Tracunhaém
Quem vai, quem vem? Vai olhar para as crianças
Cruzamento tão estranho, caniço com pé de cana
Corra, não atrapalhe ou te dão logo sumiço
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Casebres tão caindo, na porta vejo uma mulher
Saco vazio, mas que se tem de pé
Nas calçadas, sonolentos, no cochilo e cusparada
Quem vai, quem vem? É o avô, a bisavó
Na distância é como gente, é carne, é osso
Feito do mesmo barro, me seguro e não me entalo
No embalo da embolada, se é branco se é preto
De perto é amarelo
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Quem vai, quem vem?
Chuva feminina num sertão bem masculino
Voa no ar, a profissão é liberar
Me refiro ao urubu nas brenhas dessa chapada
Onde o sol é um fuzil, pipoco é um estrondo
Se você não me acredita, acaba levando um tombo
No raso da catarina, o que vejo é nossa sina
Enxergo a caatinga, branco hospital
No raso da catarina, o que vejo é nossa sina
Enxergo a caatinga, branco hospital
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Quem vai, quem vem?
Balacacum, balacumbaca
Lá em Trapuá
Lá em Trapuá
Lá em Trapuá
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