Quero ficar em paz Pra ser, nascer Quero sair por aí ao entardecer Pra ver Nada ficar igual Eu não vejo o lado mal Quero ser natural com você Quero ser mais leal A mim, a mim Quero o brilho real de ser sempre assim No fim Se nada ficar igual Eu não vejo o lado mal Quero ser natural E eu vou, se eu for Quero deixar pra trás A dor, a dor Se for brega acreditar no amor Tô brega de amor Mas se nada ficar igual Não me deseje mal Quero ser natural E eu vou Fazer valer, fazer valer Quero fazer valer, fazer valer Se o sol nascer, se o sol nascer Ê, ê Fazer valer, fazer valer Quero fazer valer, fazer valer Se o sol nascer, se o sol nascer Ê, ê Deixa eles falar que não dá Mas alguma coisa diz: Dá-lhe Vai ser um erro se eu ignorar Enquanto o ponteiro correr: Fazer valer Sem recuar no embate Passeando sobre ondas como jangadeiro Não necessariamente xeque-mate Mas as peças vão mudando nesse tabuleiro Ahn, fabuloso, cabuloso Frio e cinza vivendo um dia nebuloso E de repente vem a luz e vem o verso, o universo Um axé sendo generoso Consigo mesmo seja leal Sem pânico, que não seja mecânico Ahn, eu quero ser natural E ainda por cima orgânico Fazer valer, fazer valer Quero fazer valer, fazer valer Se o sol nascer, se o sol nascer Ê, ê Fazer valer, fazer valer Quero fazer valer, fazer valer Se o sol nascer, se o sol nascer Ê, ê