Os homens trocam as famílias As filhas, filhas de suas filhas E tudo aquilo que não podem entender Os homens criam os seus filhos Verdadeiros ou adotivos Criam coisas que não deviam conceber O tempo passa e nem tudo fica A obra inteira de uma vida O que se move e o que nunca vai se mover Êh-êh, êh-êh! O tempo passa e nem tudo fica A obra inteira de uma vida O que se move e o que nunca vai se mover Êh-êh, êh-êh! Se mover, êh-êh, êh-êh! O passado está escrito Nas colunas de um edifício Ou na geleira onde um mamute foi morrer O tempo engana aqueles que pensam Que sabem demais, que juram que pensam Existem também aqueles que juram sem saber O tempo passa e nem tudo fica A obra inteira de uma vida O que se move e o que nunca vai se mover Êh-êh, êh-êh! O tempo passa e nem tudo fica A obra inteira de uma vida O que se move e o que nunca vai se mover Se mover, oh! Oh-oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh, oh-oh, oh-oh! Oh-oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh-oh! Oh-oh-oh-oh! Oh-oh-eh, eh-eh, eh-eeeeh! O tempo passa e nem tudo fica A obra inteira de uma vida O que se move e o que nunca vai se mover Êh-êh, êh-êh! O tempo passa e nem tudo fica A obra inteira de uma vida O que se move e o que nunca vai se mover Êh-êh, êh-êh! Se mover, êh-êh, êh-êh!