Sol nasceu Ninguém que eu saiba morreu Nem ninguém me viu lá embaixo Só no riacho Sul da América Um ponto luminoso Entre milhões um ponto lá Chamado amor Aurora joga o anzol sobre nós Vamos cantar o amor do sol O sol que volta no varal Do horizonte extenso, nacional Pedimos o fim da guerra civil Pedimos e podemos isso Pedimos um café pra tocar Pedimos fé no Brasil Sol nasceu Ninguém que eu saiba morreu Nem ninguém me viu lá embaixo Só no riacho É tanta cidade que eu já passei É tanto nome que não lembrei É mágoa antiga que eu não rezei Pra não voltar nessa hora boreal Há muito tempo que eu tô na estrada Já vi planícies ensolaradas Já vi baías, rios, planaltos E todo amor é salto vertical, ê vertical Sol nasceu, sol nasceu Ninguém que eu saiba morreu Nem ninguém me viu lá embaixo Só no riacho Um dia isso vai ter que passar Um dia eu volto pro meu lugar Há sempre alguém a nos esperar Um dia eu volto pra lá Dormindo no chão do aeroporto Como se eu fora um poeta morto Aero acesa a minha esperança Que hoje me alcança, diagonal, diagonal Sol nasceu Ninguém que eu saiba morreu Nem inguém me viu lá embaixo Só no riacho Sul da América Um ponto luminoso Entre milhões um ponto lá Chamado amor Chamado amor Chamado amor Chamado uh uh iê Chamado uh uh Chamado uh uh iê Chamado uh uh Uh uh iê Chamado uh uh Chamado uh uh iê Chamado uh uh Uh uh iê Chamado uh uh