Todo dia o sol da manhã vem e lhes desafia Traz do sonho pro mundo quem já não o queria Palafitas, trapiches, farrapos Filhos da mesma agonia E a cidade Que tem braços abertos num cartão postal Com os punhos fechados da vida real Lhes nega oportunidades Mostra a face dura do mal Alagados, trenchtown, Favela da Maré A esperança não vem do mar Nem das antenas de TV A arte é de viver da fé (Só não se sabe fé em quê) Mas a arte é de viver da fé Só não se sabe fé em quê Todo dia o sol da manhã vem e lhes desafia Traz do sonho pro mundo quem já não o queria Palafitas, trapiches, farrapos Filhos da mesma agonia E a cidade Que tem braços abertos num cartão postal Com os punhos fechados da vida real Lhes nega oportunidades Mostra a face dura do mal Quero ouvir! Alagados, trenchtown, (Favela da Maré) A esperança não vem do mar (Nem das antenas de TV) A arte é de viver da fé (Só não se sabe fé em quê) É de quê? É de quê? (A arte é de viver da fé) É de quê, galera? Alagados, trenchtown, (Favela da Maré) A esperança não vem do mar (Nem das antenas de TV) Mas a arte é de viver da fé (Só não se sabe fé em quê) Mas a arte é de viver da fé (Só não se sabe fé em quê) Alagados, trenchtown, Favela da Maré A esperança não vem do mar (Nem das antenas de TV) Mas a arte é de viver da fé Só não se sabe fé em quê Mas arte é de viver... É de quê? É de quê?