Outro assalto e tudo dói Mas não é nada novo não Eu já conheço a sensação De não saber pra onde ir Eu sou de outra geração Outro abismo, outra estação E o meu relógio se partiu E minha voz ninguém ouviu Essa coisa que não tem nome Me convida a morrer de fome Por que não? Outro assalto e tudo dói Mas não é nada novo não Os ratos dançam no salão E há migalhas pelo chão A flauta toca uma canção Para confundir a multidão Para desviar atenção Do âmago dessa questão Que questão? Essa coisa que não tem nome Me convida a morrer de fome Por que não? Você liga o rádio, troca o disco E não encontra um amigo que entenda a equação, não E nessa Babilônia o demônio é o pai da comunicação E até mesmo Buda desconfia de sua iluminação Essa coisa que não tem nome Me convida a morrer de fome Por que não?