Vendeu seu terno, seu relógio, sua alma E até o santo ele vendeu com muita fé Comprou fiado pra fazer sua mortalha Tomou um gole de cachaça e deu no pé. Mariazinha ainda viu joão no mato Matando um gato prá vestir seu tamborim E aquela, já bem tarde, comentava Lá vai um homem se acabar até o fim. João bebeu toda cachaça da cidade Bateu com força em todo bumbo que ele via Gastou seu bolso mas sambou desesperado Comeu confete, serpentina e a fantasia. Levou um tombo bem no meio da avenida Desconfiado que outro gole não bebia Dormiu no tombo e foi pisado pela escola Morreu de samba, de cachaça e de folia. Tanto ele investiu na brincadeira Pra tudo, tudo se acabar na terça feira...