Aê, my brother, Sandro A vida não tá fácil Eu que não tenho cor Ando de trajes negros Você bem sabe em que ponta A corda sempre arrebenta, arrebenta Você bem sabe em que ponta, que ponta A corda sempre arrebenta, arrebenta Mas ninguém sabe da dor Da tragédia da cor Negra (negra!) Negra (negra!) Negra, negra Negra, negra Negra (negra!) Negra (negra!) São sobreviventes, arestas, anomalias, nato Fruto da exclusão social neoliberal Eu escutei um tiro A bala saiu da ponta Da caneta do ministro Do deputado, do senador Que nunca que nunca abre mão De sua corrupção diária, rotineira Aê, my brother, Sérgio A vida não tá fácil Eu que não tenho cor Ando de trajes negros Você bem sabe em que ponta A corda sempre arrebenta, arrebenta Você bem sabe em que ponta, que ponta A corda sempre arrebenta, arrebenta ♪ Não se percebe a doutrina de violência e ódio Nas torcidas organizadas De futebol, futebol