Dá neles, Damião! Dá sem dó nem piedade E agradece a bondade e o cuidado De quem te matou Dá neles, Damião! E devolve o hematoma. Bate mesmo, até o coma Que essa raiva, passa nunca, não Sangue e suor pelo vão. Sentir mais a dor, vingar Ver respingar o pavor Quem bateu, levar Dá neles, Damião! Mesmo que peçam clemência Faz que é tua essa demência Faz pesar a consciência do plantão Dá neles, Damião! Mira no meio da cara Dá com pé, com pau, com vara Bate até virar a cara da nação Sangue e suor pelo vão Sentir mais a dor, vingar Ver respingar o pavor Quem bateu, levar Dá neles, Damião! Bate até cansar e quando cansar Me chama