A cada história um novo motivo para me diminuir Perante o teu próprio júri soberano Você não me completa Seria necessário o dobro de teu tamanho Para que cada vazio em mim encontrasse preenchimento em você E apesar de tudo, ainda estou aqui Viverei pra ver sua queda Viverei pra ver seu fim Chegou a hora Que tuas lágrimas hoje rolem ao contrário E sirvam de colírio para que tu percebas o mal que pudeste semear E quando me estenderes a mão em busca de ajuda Poderei dissimular, minha felicidade, alegar incopetência e dormir o sono dos justos.