O escuro Que cobre de medo e incertezas o oculto Se desfaz E logo começo a perceber que a mente sobe Sobre a noção do tempo E sobre a ideia De estarmos separados Em vários corpos ♪ Somos todos um ♪ Não fechar os olhos Mergulho nas imagens Que surgem espontâneas De passados distantes Lembranças reprimidas E assim do nada explodem Em cartarses me encontro Olhando no espelho (vejo os cacos) Da minha alma (se juntando) Mas já não temo Pois eu não sou eu Quando sou tudo ♪ Os demônios estão dentro da mente Mas os anjos também vivem aqui Posso sentir o meio com densa energia Às vezes agradável Às vezes opressora Mas já não considero Que são superiores os que se acharam Dos que ainda estão perdidos ♪ Todos que procuram um dia vão entender Que o sentido da existência pode ser Tudo que quiser tudo que te faça ser um só Com a experiência e o ego transcender Viva como se houvesse um final