Promessas eternas por cumprir e mortos demais a esperar Sobre uma terra fértil à espera de mãos pra plantar Mas os punhos fechados e amargos dos proprietários do terceiro mundo beberam sangue demais pra perdoar Mentalidade tacanha e assassina nas favelas do terceiro mundo Mortos, suicídios, chacinas somados é o que se vê Minério, violência, especulação Bens materiais a amar Prédios altos que mostrarão quão grande o tombo será Mas a ordem e progresso assassina dos educados do terceiro mundo são cegas demais pra se perdoar Mas o ódio e a fome dos sem-teto do terceiro mundo Justiça por caos podemos ver Liberdade Paz, força e coração, vida, amor, libertação Um desejo incontido nas cabeças do terceiro mundo, tudo isso virá se pudermos perceber Que amar, viver, cantar não será em vão