Mãos aos desolados Ouvidos pra quem não vê E não crê Meu calcanhar de aço Peito aberto disposto a aprender Você Desvendar a órbita As estações de chuva E os sertões da alma ♪ Sandálias na terra e no asfalto Marchamos rumo ao que não se vê Se crê Vem ternurar minha revolta Me fecundar de novo em você Você Sê cura Pra cólera Entre estações o mundo volta O bom filho a casa torna ♪ Morrer de vontade de viver Assim arriscando Vem ser O meu ombro, o meu ventre Nos faz florescer ♪ Desvendar a órbita As estações de chuva E os sertões da alma ♪ Morrer de vontade de viver Assim arriscando Vem ser O meu ombro, o meu ventre Nos faz florescer