O poeta pena Quando cai o pano, e o pano cai Um sorriso por ingresso Falta assunto, falta acesso Talento traduzido em cédula E a cédula tronco é a cédula mãe solteira ♪ O poeta pena Quando cai o pano e o pano cai Acordes em oferta, cordel em promoção A prosa presa em papel de bala Música rara em liquidação ♪ E quando o nó cegar Deixa desatar em nós Solta a prosa presa, a luz acesa Lá se dorme um sol em mim menor Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior ♪ O palhaço pena Quando cai o pano e o pano cai A porcentagem e o verso Rifa, tarifa e refrão Talento provado em papel moeda Poesia metamorfoseada em cifrão ♪ O palhaço pena Quando cai o pano, e o pano cai Meu museu em obras, obras em leilão Atalhos, retalhos, sobras A matemática da arte em papel de pão ♪ E quando o nó cegar Deixa desatar em nós Solta a prosa presa, a luz acesa Já se abre um sol em mim maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior ♪ Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou (um tanto bem maior) Eu sinto que sei que sou (um tanto bem maior) Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Vai, vai ♪ Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior Boa noite sem horas e sem dores!