De tudo que se vê e que se toca Nada me toca tanto como tu Da flor da pele até o céu da boca Do sul ao norte do teu corpo nu Eu te vejo e devoro e viajo e demoro Nas formas e no conteúdo E te adoro, e te adoro, e te adoro Mas que tudo que existe, que tudo Que tudo Transando assim contigo é que eu transcedo É quando eu vou além do que sou eu Transando no seu corpo nunca excedo Sinto com o meu eu continuar com o teu Eu adentro teu centro eu venho venero Me prendo dali não desgrudo Eu ti quero, ti quero, ti quero Mais que tudo que existe, que tudo, que tudo Além da tua vóz e do teu gozo Só tem um som tão bom e nada mais É do teu não me quer tão luminoso É a palavra que me agrada mais Eu murmuro esse nome e te chamo, te chamo Com corpo tomado desnudo Eu te amo, te amo e te amo mais que tudo Que existe que tudo que tudo