Ê gado, oi Ê-ê-ê-ê-ê-ê-ê ♪ Numa tarde bem tristonha Gado murge sem parar Lamentando seu vaqueiro Que não vem mais aboiar Não vem mais aboiar Tão dolente a cantar Tengo lengo, tengo lengo Tengo lengo, tengo Tengo lengo, tengo lengo Tengo lengo, tengo Ê gado, oi Bom vaqueiro nordestino Morre sem deixar tostão O seu nome é esquecido Nas quebradas do sertão Nunca mais ouvirão Seu cantar, meu irmão Tengo lengo, tengo lengo Tengo lengo, tengo Tengo lengo, tengo lengo Tengo lengo, tengo Ê gado, oi Sacudido numa cova Desprezado do senhor Só lembrado do cachorro Que ainda chora a sua dor É demais, tanta dor A chorar com amor Tengo lengo, tengo lengo Tengo lengo, tengo Tengo lengo, tengo lengo Tengo lengo, tengo Ê gado, oi Ê-ê-ê-ê-ê-ê-ê Êta forrozão Ô saudade do meu sertão Do meu Taperoá Do meu Campo do Coxo Essa conta a história De um bom vaqueiro nordestino! Tengo lengo, tengo lengo Tengo lengo, tengo Tengo lengo, tengo lengo Tengo lengo, tengo Ê gado, oi Ê-ê-ê-ê-ê-ê-ê