Essa aqui é de 'rancar pica-pau do oco, né? Meu bem, eu queria que você voltasse Ao menos pra buscar Alguns objetos que na despedida Você não levou Um batom usado caído no canto da penteadeira Um vestido velho cheio de poeira Jogado nos cantos com marca de amor (Quê que isso?) Vestido de seda, o seu manequim também te deixou Aí no cantinho não tem mais valor Se não tem aquela que tanto te usou Eu também não passo de um trapo humano Sem minha querida Usado e jogado num canto da vida Não sei o que faço sem meu grande amor (Ah, menino véio'!) Eduardinho e o Max agora Vai na primeira e ele na segunda Eu já nem acendo a luz do meu quarto Quando vou deitar (fala, Maurício!) Porque no escuro não vejo no espelho Meus olhos chorando Não vou na cozinha Pra não ver dois copos vazios na mesa Fazendo lembrar com tanta tristeza Da última noite em que nós nos amamos Vestido de seda, o seu manequim também te deixou Aí no cantinho não tem mais valor Se não tem aquela que tanto te usou E eu também não passo de um trapo humano Sem minha querida Usado e jogado nos cantos da vida Não sei o que faço sem meu grande amor Aô, menino véio'! A bicha é tão boa que ela solta o tino Destrambelha uma pra mim aí, cumade'! Esse povo, o povo de Itaberaí é bom demais Eu vou fazer um verso agora O povo de Itaberaí não tem igual, não, meu fi' É um povo diferenciado