A vida é um poço fecundo secando ao vento Quem passa correndo não vive ou desfaz-se em lamento Uma criança no colo é sinal que o rebento chegou A morte é um fosso profundo, é o mistério do tempo Quem nem está comigo eu abrigo em meu pensamento Foi a esperança nos olhos que aquele sedento negou Cante a ciranda Que a pressa encerra a razão Asas, quem anda Também sempre chega em casa, ou não A sorte é uma força que atrai para o confirmamento Quem lança um destino ao acaso sem apelamento Quando a certeza investida não vale o tormento, é tão bom! O azar é uma porta que se fecha a todo momento Que trama a vitória perdida, incutida por dentro Quem não foi sábio, mas, teve coragem e talento levou Cante a ciranda Que a pressa encerra a razão Asas, quem anda Também sempre chega em casa, ou não Quando a criança não sabe o teor do mau tempo Busca pela justa consciência na emoção, sem temor Cuida de um Deus coração de papel Quando a criança não sabe o teor do mau tempo Busca pela justa consciência na emoção, sem temor Cuida de um Deus coração de papel Cante a ciranda Que a pressa encerra a razão Asas, quem anda Também sempre chega em casa, ou não Aindaiá iê-iê, chama papá pra ver Aynoã bebê, amor demais pra ter Mamá também quer ter Aynoã Vem ver, vem ter, vem ver Chama papá