Abro a porta, não sei o que virá! Ninguém me diz o que será! Vou à luta! Se tem chuva Fecho a porta ou vou à rua? Se o sol puder brilhar Se ela não chorar Talvez eu tenha que cantar! Mas isso, quem dirá? Se a sorte não chegar Só a tristeza é o que virá! (É o que virá) Abro a porta, não sei o que virá! Ninguém me diz o que será! Vou à luta! Se tem chuva Fecho a porta ou vou à rua? Se o sol puder brilhar Se ela não chorar Talvez eu tenha que cantar! Mas isso, quem dirá? Se a sorte não chegar Só a tristeza é o que virá! (É o que virá) (É o que virá) (Poema: "Dentro") Se estamos num motim Por que balas de festim? Pra que tanta alegria, só num dia Se depois, a vida vai e vem E passa em ventania? Meu muro de Berlim, debruce sobre mim A solidez da noite fria Nas tardes que eu fugir da luz do seu olhar Do toque no sofá Do não, do sim! Não quero ver o fim, mas posso ser ruim De um dia nem lembrar que eu sei que vai ficar Sem céu, sem mar Se eu nunca mais voltar Se eu nunca mais voltar